Qual a diferença entre os vários ácidos no tratamento do acne?

Ácido glicólico, ácido salicílico, ácido azelaico, ácido retinoico, ácido mandélico, ácido kójico … Mas afinal qual a diferença entre os vários ácidos no tratamento do acne?

Se estás a ler este post é porque, tal como eu, estás a lutar contra o maldito acne e provavelmente já ouviste falar em mais ácidos agora do que durante toda a disciplina de física e química… Portanto no post de hoje vou tentar resumir a diferença entre os vários ácidos no tratamento do acne!



MAS PRIMEIRO VAMOS ESCLARECER QUANDO E COMO DEVEM SER APLICADOS…

Os ácidos são substâncias que quando usadas nas percentagens adequadas fazem maravilhas pela nossa pele, no entanto o seu uso excessivo pode provocar o efeito inverso. Por isso é aconselhado que eles sejam aplicados na pele seca, após a limpeza com o gel e antes do creme hidratante (SABE MAIS SOBRE UMA ROTINA DE SKINCARE AQUI).

Isto porque se os ácidos forem aplicados numa pele humedecida, podem penetrar mais profundamente na pele e causar alguma irritação. Já agora, se tens a pele sensível, neste caso deves aplicar os ácidos depois do creme hidratante e não antes. Para além disso, é também importante que os deixes secar na pele antes de aplicares os restantes produtos de skincare.

De um modo geral, os ácidos podem ser aplicados de manhã (e sempre com protetor solar) e à noite e dependendo dos ácidos, usados 2 em simultâneo (exceto o ácido ascórbico, também conhecido como vitamina C, que é bastante esquisito e não gosta de ser misturado com quase nada). 

TIPOS DE ÁCIDOS E OS SEUS BENEFÍCIOS NUMA PELE COM ACNE:

Ácido glicólico.
Faz parte da família dos alfa-hidroxiácidos (também conhecido por AHAs) e a sua maior função é promover a renovação celular através da diminuição da adesão entre as células superficiais da pele, ao mesmo tempo que também a hidrata. Entre todos os AHAs, o ácido glicólico é o que tem menor peso molecular, o que faz com que este penetre mais profundamente na pele, proporcionando resultados mais rápidos e eficazes do que outros AHAs. Para além disso também melhora a textura da pele, clareia manchas e claro, reduz as lesões de acne, o que faz dele um composto de eleição. Não é fotossensível e pode ser utilizado numa percentagem entre 1 a 10% em cremes e loções diárias e entre 20 a 70% em peelings quimicos realizados em consultórios estéticos.

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Ácido mandélico. 
Já o ácido mandélico é também ideal para peles secas mas sensíveis e/ou intolerantes ao ácido glicólico. Este possui ação hidratante, antibacteriana e fungicida, sendo indicado para pele com tendência à acne e com pequenas manchas escuras. Apesar da sua acção clareadora, o ácido mandélico não é fotossens´ível e por isso pode ser usado em peles escuras e numa percentagem até 50%.

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Ácido salicílico. 
É um beta-hidroxiácido (BHAs) com propriedades esfoliantes, seborreguladoras e anti-inflamatórias. Por outras palavras, retira a camada superficial da pele, diminui as manchas e cicatrizes e a produção de sebo, acabando por fechar os poros e reduzir os cravos e espinhas. Por outro lado, o ácido salicílico pode ressecar a pele e por isso o seu uso deve ser evitado em peles secas (ao contrário do ácido glicólico). Por outro lado, o ácido salicílico funciona muito bem em peles oleosas. Tal como o ácido glicólico, o ácido salicílico também não é fotosensível no entanto deve ser utilizado em concentrações inferiores (idealmente 2%).

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Ácido azelaico.
Para além de ser anti-bacteriano e anti-inflamatório, o ácido azelaico é muito utilizado no tratamento de manchas causadas pelo acne, devido às suas propriedades despigmentantes. Por ser um ácido fraco, é indicado para qualquer tipo de pele, podendo ser usado em concentrações mais elevadas (15 a 20%). No entanto a sua aplicação pode causar algum ardor e coceira, mas por experiência própria, acaba por passar com o uso. Caso reajas ao ácido azelaico podes optar por o usar depois do creme hidratante.

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Ácido retinoico. 
Também conhecido por vitamina A (não confundir com retinol, derivado mais fraco), o ácido retinoico é ideal para peles mais maduras e indicado para o tratamento de acne grau 1, isto porque o seu uso é contra-indicado em infecções ativas na pele. Apesar da sua fraca ação seborreguladora, os seus efeitos costumam ser duradouros, mesmo após o tratamento. No entanto ele costuma deixar a pele sensível, irritada, com escamação, vermelhidão, coceira e/ou ardência, e por isso o uso de pausas é aconselhado. Deve ser utilizado à noite, numa concentração de 0.5% e após o creme hidrante se a irritação continuar.

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Ácido kojico.
Por inibir a produção de melanina, o ácido kójico é bastante conhecido pelas suas propriedades aclareadoras de manchas escuras sem causar sensibilidade (para além de também não ser fotossensível). No entanto a sua aplicação deve ser somente em cima da região a ser tratada. Para além disso este ácido melhora a aparência de cicatrizes, removendo também cravos e espinhas devido à sua ação antibacteriana.

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